Felipe sem descanso vinca estatuto de patrão
- O JOGO
- 4 de out. de 2016
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André Silva, Otávio e, agora, Diogo Jota, são de quem mais se fala, mas é Felipe o único jogador de campo de quem Nuno Espírito Santo não abdicou um único minuto. Casillas também é totalista.

O insucesso da temporada passada do FC Porto não foi alheio aos erros defensivos que os portistas cometeram em jogos de importância capital. Esta época, foi no mercado brasileiro que os dragões encontraram reforço mais caro para o eixo da defesa. Felipe chegou com responsabilidade elevada e até começou por gerar apreensão quando, na pré-época, fez um autogolo contra o PSV e somou outras falhas. Já a doer, Felipe voltou a acertar na baliza errada, no empate (1-1) com o Roma, na primeira mão do play-off da Liga dos Campeões. Contudo, não foi isso que abalou a confiança de Nuno Espírito Santo no defesa que, na capital italiana, abriu caminho para o triunfo azul e branco. A verdade é que Felipe está de pedra e cal no onze e é, a par de Casillas, totalista do plantel. Assim, o brasileiro é o único jogador de campo que Nuno não substituiu nem relegou para o banco em nenhuma ocasião.
O estatuto de Felipe sobrepõe-se aos das principais figuras de início de época do FC Porto. André Silva, por exemplo, foi substituído em dois jogos do campeonato e um da Liga dos Campeões, enquanto Otávio, apesar de ter sido sempre titular, só contra o Leicester é que cumpriu os 90 minutos. Na defesa, Alex Telles perde por ter sido expulso, na primeira jornada do campeonato, perante o Rio Ave, tendo falhado a segunda ronda; enquanto Marcano foi rendido por Boly no nulo com o Tondela. A lesão de Maxi sofrida contra o Roma só fez o uruguaio voltar agora à equipa e o azar do lateral-direito foi a sorte de Layún, que assumiu a titularidade. De resto, a importância de Felipe justifica a insistência de Nuno. Pinto da Costa contou que o técnico estava sempre a perguntar quando chegava o brasileiro...
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