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FC Porto com 20 milhões de saldo negativo: alvo do fair-play financeiro?

  • zerozero.pt
  • 1 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Dragões sem motivos para preocupação.

A resposta é não, para que não sobrem dúvidas. Com o fecho do mercado de transferências na última noite, o FC Porto apresentou um saldo negativo - entre vendas e contratações - de cerca de 20 milhões de euros (segundo dados do transfermarket).

E perante estas contas no «vermelho», muitos se questionam se a UEFA vai intervir no Dragão ao abrigo do tão badalado fair-play financeiro? A resposta é não. E a explicação é simples.

Para que um clube possa ser punido no limite com a exclusão das provas europeias, terá de apresentar um saldo negativo nas transações superior a 5 milhões de euros...nas últimas três épocas. Ou seja, se fosse apenas levada em conta a atual temporada, aí sim, os dragões teriam problemas com a UEFA.

Esta é a explicação que o organismo europeu dá no site oficial: «Em termos rigorosos, os clubes podem gastar até mais 5 milhões de euros do que ganham por período de avaliação (três anos).»

Contudo, o fair-play financeiro não se restringe às receitas de vendas e compras de jogadores (que são a maior fatia). E recordar que, por exemplo, os dragões já violaram as regras na época passada.

Mercados chorudos em 2014 e 2015

Mas se se olhar aos últimos três mercados de transferências (sempre com dados do transfermarket), percebe-se que as contas para o efeito do fair-play financeiro estão bem no «verde» no Estádio do Dragão.

Em 2014/2015, o primeiro dos três anos que entram nesta contabilidade, o FC Porto ficou com um balanço positivo de 37 milhões de euros; na época de 2015/2016, os azuis e brancos lucraram quase 100 milhões de euros.

Portanto, e apesar do mercado menos favorável este ano, Nuno Espírito Santo não terá de se preocupar com eventuais limitações na lista de inscritos na UEFA.


 
 
 

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