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Luís Castro: "Habituámo-nos a motivar os jogadores com pouca gente"

  • sofcporto
  • 6 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Luís Castro afirma que ter pouca gente nos estádios em Portugal é motivo para reflexão e reclama mais atenção mediática para a campanha da sua equipa, esta época

Pouco público no estádio: "O FC Porto B sempre se habituou a jogar com 100 ou 200 pessoas. Não vou dizer que não gostamos de ter muita gente no estádio, mas temos vencido de qualquer maneira. Vindo a massa associativa é bom, mas dizer que é decisivo... Vamos gostar de ver uma boa casa, mas estamos habituados a jogar com pouca gente".

Reflexão: "São fenómenos estranhos que se passam em Portugal. É motivo de reflexão. Quando olhamos para um campeonato da II Liga alemã com 40 ou 50 mil adeptos nos estádios, leva-nos a refletir sobre o que se passa no futebol português. Aí senti claramente que o caminho não é só de vitória. Acho que há muita gente a pensar sobre ele e pouca gente a decidir sobre ele. Os estádios é que alimentam. Um cinema vazio não motiva os donos do cinema. Aqui habituámo-nos a motivar os jogadores com pouca gente a ver. Estas palavras podem cair mal em muitos sítios, mas é uma realidade que não se pode esconder. Este nosso percurso passou ao lado de toda a gente. Ninguém quer saber porque é que estamos neste lugar. Continuámos em primeiro com uma equipa desfeita. É um fenómeno interessante debater o que se passa numa equipa B como a nossa. Foi um trabalho de grande dificuldade, mas talvez fosse interessante perceber isto e o enorme trabalho desenvolvido pelas equipas B". Luta pela subida à I Liga: "O José Mota [Feirense], o José Augusto [Portimonense] e o Vítor Oliveira [Chaves] são treinadores fantásticos que vão dar o melhor para subir. Acho que qualquer deles tem essa capacidade de motivar os jogadores e depois claro, é preciso aquela pontinha de sorte para decidir tudo".


 
 
 

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