Layún a mil rotações com a chegada de José Peseiro

O jogador com mais assistências esta época no FC Porto só não defrontou o Feirense, na Taça da Liga, e o Belenenses, porque estava castigado

José Peseiro não abdica de Layún: é esta a conclusão que se pode tirar da utilização do jogador feita pelo treinador do FC Porto desde que assumiu a equipa, na receção ao Marítimo. Dos 14 jogos orientados pelo ribatejano, o mexicano só não entrou com o Feirense, jogo da última jornada da Taça da Liga, onde o FC Porto já não podia seguir em frente e houve uma revolução no onze, e na visita ao Restelo, neste caso porque estava castigado. Layún é por isso o único jogador do plantel que já ultrapassou os mil minutos (1040") em campo com José Peseiro. E fê-lo em três posições distintas na defesa.

Layún, que está emprestado pelo Watford - a opção de compra está fixada em seis milhões de euros -, só não foi à baliza. Com Peseiro, leva sete jogos na posição para a qual foi contratado (lateral-esquerdo), um no outro corredor (na receção ao Arouca) e quatro como central, tendo sido a escolha de recurso do treinador quando se viu sem Maicon (cedido ao São Paulo), Marcano (lesionado) e/ou Indi (castigado). Casillas é o que mais se aproxima do internacional mexicano, com 990 minutos em campo. O facto de ceder o lugar a Helton nas Taças é a razão para não ser o líder no ranking da utilização com Peseiro. Depois, olhando aos números, percebe-se que o treinador também não abdica de Brahimi, Herrera, Maxi e Danilo, os outros jogadores que já ultrapassaram a fasquia dos 900 minutos. Interessante tem sido também a aposta nos dois reforços de inverno, Suk e Marega, que estão separados por apenas um minuto e bem perto dos 500". Mas a maior surpresa, porque nem sequer fazia parte do plantel até meados de fevereiro, é o nigeriano Chidozie. O jovem de 19 anos aproveitou a razia no eixo defensivo para somar minutos e ganhar algum destaque na equipa. Neste momento é o 13.º jogador mais utilizado por José Peseiro...